Um lençol bagunçado na cama.
É o único consolo daquele que deita sob a falta do outro que se fora.
A Lua reflete a pele nua ali deitada. Despida de emoções e entregue à sensação de não ser nada.
Sem o outro, nada é além de uma lembrança doce e um gosto amargo de saudade.
Melhor dormir e esquecer, meio por querer, a porta destrancada.
Pra caso ele resolva aparecer e bagunçar a minha cama, a minha alma e, por que não, o meu lençol.
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